As lojas Copo d’Uva são um conceito de serviço, uma filosofia de vida. Assumimos sem pudor um apreço incomparável pelos prazeres do paladar, do olfacto e do tacto – são esses que, afinal, mais vezes nos estão ao alcance da mão – e foi esse espírito que nos propusemos partilhar com o público ao lançar a nossa primeira loja, em 2006.
O desafio começou em S. João da Madeira, por iniciativa de Maria Antónia e José Silva, cujas famílias já há muito estavam ligadas ao universo dos vinhos. Essa experiência foi passando de geração em geração, por via profissional e por gosto pessoal, e a certa altura o casal decidiu criar um negócio que reunisse num mesmo espaço uma série de produtos gourmet que, nessa época, ainda não eram devidamente valorizados em Portugal e cuja oferta, além de escassa, se encontrava muito dispersa pelo território.
O Copo d’Uva de S. João da Madeira abriu em vésperas de quadra natalícia e a sua estratégia rapidamente se confirmou como um sucesso: a clientela rendeu-se à sua garrafeira especializada, à sua diversidade de vinhos portugueses e estrangeiros, ao seu leque de bebidas licorosas e destiladas, à sua seleção de mercearia fina, à sua montra de chocolates premium e delicatessen, e à originalidade das suas propostas de presentes ao nível da gastronomia, dos acessórios de serviço, do bem-estar pessoal e da decoração.
Constante ao longo do tempo, outro fator contribuiu para a fidelização de uma crescente e entusiasta carteira de clientes: um serviço atento, cuidado e de grande proximidade, em que o trato típico do melhor comércio tradicional acompanha sempre – sem cedências – a sofisticação da oferta da casa.
Uma década depois, essa mesma clientela reclamava o alargamento do Copo d’Uva a outros públicos e foi assim que, em 2017, a filha de Antónia e José decidiu materializar no Porto a mesma filosofia gourmand que a família vinha testando em S. João da Madeira. Como morada da segunda loja da marca, Ana escolheu o chamado Quarteirão das Artes, no bairro de Cedofeita, e iniciava-se assim a segunda fase de um projeto empresarial que, pelas características próprias de um ramo intrinsecamente ligado ao hedonismo e ao savoir vivre, passou também a ter uma componente cultural, mediante parcerias diversas com o meio artístico local.
Os fundadores do Copo d’Uva já antes encararam a vida com o otimismo típico de quem vê o copo sempre meio cheio. A diferença, agora, é que o copo se tornou maior: somos muitos mais a partilhar a consciência de que é nas coisas pequenas – e fáceis de alcançar – que a felicidade se encontra mais vezes.